Alianças

O impulso evolutivo nos desafios constantes...

Alianças

O plano pentamensional ainda é um lugar onde as forças universais opostas se expressam muito marcantemente.

Os habitantes da Terra, aqui no futuro, são afeitos às coisas do bem e à harmonia e felicidade consequentemente conciliadas. Mas a unipolarização radical não é desejada, pois a dualidade, que forma a base da expressão do nosso universo, é comprometida. Quanto mais acentuada a polarização de um ser, mais próximo ele se aproxima da não expressão. A luz não consegue ser algo sem a escuridão; por isso os dois são igualmente importantes. Assim é o bem e todos os outros atributos, que não são 'nada' sem os seus opostos.

Nossa civilização terrena é bondosa e altruísta, mas necessita do contato com a ação, com os componentes da oposição, para que se consiga sentido existencial, caso contrário, a estagnação evolutiva se instala. Um mundo de seres plenos de excelsitude e bondade não é nada, se se mantiver isolado, em seu universo fechado e unipolarizado.

Mas como evitar essa unipolarização radical? Como ser extremamente bondoso, altruísta, pacífico e estóico, sem se aproximar da inexpressão, da estagnação?

A resposta para essas perguntas se resume na conciliação, da qual resultam-se dois nobílissimos sentimentos, que identificam a razão existencial: a compaixão e o amor.

A quinta densidade, onde nos encontramos aqui no futuro, é repleta de civilizações, tecnologicamente tão ou mais avançadas do que a nossa, porém de índole agressiva, materialista, territorialista e expansionista, e que não exitariam em nos destruir. Isso já teria acontecido, se não fosse por duas ações dos terráqueos: o desenvolvimento de sofisticados aparatos de ataque e defesa e, principalmente, a formação de alianças com todas as civilizações de linha evolutiva semelhantes à nossa.

Se necessário nos defenderemos e ajudaremos os nossos amigos a se defenderem. Conteremos, sempre que nos for possível, qualquer agressão dos velhos adeptos da matéria da galáxia, contra as civilizações mais jovens, que tanto ainda tem a aprender e oferecer ao nosso cosmo.

Fazemos isso, exercitando a compaixão e amor ao próximo, porquanto já fomos vítimas de tais influências no passado e não desejamos que ninguém passe pela mesma situação. Trazemos essas populações de irmãos mais novos para o lado vencedor que, indubitavelmente é o do bem. Dissipamos-lhes qualquer dúvida a esse respeito; ensinamos-lhes que é melhor abraçar e ser abraçado do que esmurrar e ser também esmurrado; é melhor ajudar e ser ajudado do que somente observar e ser ignorado na necessidade; é melhor a confiança, a amizade, a sinceridade, a paz e a segurança, que são substantivos estritamente ligados ao bem.

Todos os nossos compatriotas são alistados para essa tarefa, o que nos exila temporariamente da feliz Terra e nos faz mergulhar nos charcos insalubres dos atributos degradantes, próprios dos afeitos somente às coisas do egocentrismo.

Dessa forma, continuamos a progredir na senda, sem nos submeter ao isolamento, evitando a unipolarização excessiva, bem como o egoísmo, o comodismo e a estagnação que disso advém.