Não existem matéria, tempo, espaço...

Não existem matéria, tempo, espaço, só existe a mente.


Não existem matéria, tempo, espaço... só existe a mente.

Matéria, tempo e espaço, são projeções mentais, em razão da focalização e mudança de frequência do Fractal Prole (nossa Alma) para um espectro mais baixo.

O Fractal Raiz, Aquele que poderíamos chamar como Deus, o Pai, a Fonte Primária, a fim de ampliar sua bagagem, projeta-se binariamente e, posteriormente, trinariamente, à dimensões mais grosseiras, originando Fractais Prole, ou seja, cópias potenciais de sí mesmo, mas com capacidades limitadas, em razão dos planos em que atuam.

Explicando de maneira diversa, o Fractal Raiz, para experimentar e se expandir consciencialmente, necessita reduzir sua frequência e adentrar as realidades duais, onde o o ego e a separatividade do todo reinam, e onde também é possível se criar, mentalmente, palcos dimensionais compatíveis com esse padrão vibratório.

Os Fractais Prole, originados pelo desejo do Fractal Raiz de se expandir, somos nós, cópias perfeitas do Pai, mas atuando em níveis vibratórios mais baixos. Enquanto experenciamos nossas existências nessas realidades, angariamos conhecimento, tanto para nós, quanto para a Fonte Primária, distinção essa, feita por motivos didáticos, uma vez que, na verdade, somos unos com Ele e com os outros Fractais Prole.

Nesses planos, ou cenários de experimentação, a matéria é criada mentalmente, na forma de variações vibracionais no meio etérico virgem, originando tudo o que percebemos e que denominamos Universo. A matéria, portanto, não existe em si como um ente independente, e só vai continuar existindo, enquanto a mente que a criou continuar dirigindo sua atenção à ela, caso contrário, se dissolverá, instantaneamente.

Tudo que percebemos no universo, os planetas, os sistemas estelares, as galáxias e demais figuras celestes, nada mais são do que o resultado da vontade de um ou de vários Fractais, atuando mentalmente, em um meio etérico virgem, por meio da injeção de interferências, na forma de ondas estacionárias peculiares.

Um certo sábio disse certa vez que o universo era som, música, e estava corretíssimo.

O espaço é outra ilusão criada pela mente. Ele existe apenas como uma limitação de um Fractal Prole, que não consegue captar a sua totalidade, tendo que se ater, sequencialmente, em partes restritas do todo criado.

Um exemplo pertinente, a ser citado, é o do sonho, no qual a consciência percorre, por vezes, distâncias imensas, sem que tenha se deslocado nem mesmo um milímetro. Todo o percurso, toda a paisagem, foi apenas uma ginástica mental, uma mudança sequencial de atenção para pontos diversos do mundo onírico.

Toda a realidade da vida, da existência, não passa de um longo sonho, no qual toda a distância percorrida, não passou de uma ginástica mental e onde, nenhum espaço foi palmilhado.

Esse pensamento também se aplica ao tempo, que não passa de uma longa estrada, erigida em sua totalidade, mas que só conseguimos trilhar e conhecer sequencialmente, metro a metro, apesar de os quilômetros seguintes já estarem lá. Nem a estrada dos quilômetros anteriores (o passado), se dissolverá, só porque você a perdeu de vista, nem a estrada dos quilômetros seguintes (o futuro) inexiste, apenas porque você ainda não a percorreu.

O tempo, sendo assim, é também consequência da limitação de uma dimensão de frequências baixas, uma ilusão de um Fractal Prole cerceado, que só consegue perceber os eventos sequencialmente, a despeito de todos os fatos pretéritos e futuros se apresentarem, nas dimensões de frequências mais altas, como um presente contínuo e indestrutível.

Nesse breve texto, estamos tratando o assunto de forma simplificada, como se a existência trilhasse somente uma única linha de tempo. É necessário que o Fráter da Conscendo saiba que existem outras linhas do tempo, que estamos galgando simultaneamente e que, no futuro, serão unificadas em nossa consciência.

Mais adiante, perceberemos que nem mesmo a mente é imprescindível, uma vez que é a expressão de uma descida vibracional, onde ela (a mente) se faz necessária para que ocorra a percepção e assimilação. Nos planos existenciais mais sutis, o Fractal se expressa por conceitos abstratos completos, sem a necessidade das habituais formas mentais concretas.

Por hora é suficiente. No momento oportuno, abordaremos tais temas com maior profundidade.

Sinceros desejos de Ascensão
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