Percebendo o Jogo Terra com Visão Ampliada

O Yin e o Yang


Saudações aos fráteres e sórores da Conscendo,

Queridos fráteres e sórores, sempre recebemos comentários relevantes e pertinentes, de caros fráteres e sórores, nos nossos vídeos do Youtube. De algum tempo para cá, como alguns já puderam perceber, alguns vídeos foram eliminados, e os comentários bloqueados.

A razão da deleção de alguns vídeos pretéritos, reside na evolução da abordagem da Conscendo sobre a realidade universal. Percebemos que um enfoque realizado com a mente concreta nos leva, invariavelmente, à maximização da dualidade, ao vitimismo e a uma percepção errônea dos fatos. Não que os vídeos antigos contivessem conteúdo enganoso mas, de alguma forma, reforçavam conceitos concretos, baseados na dualização, no posicionamento antagônico de heróis e vilões, que só serviam para nos prender ainda mais à matrix da Terra.

Pretendemos repostar vários dos vídeos deletados, sem alteração da mensagem principal, porém com uma nova abordagem, menos arraigada na dualidade e que não induza ao vitimismo.

De qualquer modo, evoluímos em etapas e o concretismo é útil, e deve ser compreendido como simples ferramenta, uma faca de dois gumes, que tem que ser manipulada com cuidado e sabedoria, para que não nos enclausuremos em nossos próprios pesadelos.

Quanto ao bloqueio dos comentários, afirmamos que nunca houve nenhum comentário inadequado e que não temos a intenção de calar as vozes dos nossos fráteres, pelo contrário, esse ato deve-se ao momento propício para que se sintonizem com a Conscendo, por meio de seus corpos da tríade monádica, o que dispensa o uso da mente concreta e seus meios.

A propósito, nobres fráteres, voces não fazem parte da Conscendo, voces são a Conscendo. São co-criadores de seus textos e vídeos, a despeito de poucos perceberem isso. Seus corpos sutis trabalham e auxiliam, mesmo quando em atividade aqui no físico da matrix terrena. Somos unicidade, sem isso, os textos da Conscendo são palavras ao vento.

Como dissemos, é chegada a hora de nos libertarmos de qualquer dependência externa, da Conscendo ou de qualquer outra doutrina esotérico-religiosa, de qualquer mestre e guru, da necessidade de se comunicar verbalmente com outrem. É o momento para obter respostas na introspecção pessoal, no desenvolvimento da própria intuição, nossa qualidade mais sublime, intimamente ligada ao chakra das mil pétalas. Nessa etapa o Discípulo se torna Mestre.

Conscendo continuará com seus/nossos textos e vídeos, mas reforçamos que sirvam, no máximo, para direcionamento pessoal, o que pode implicar no descarte de parte ou da totalidade de suas afirmações, quando o sentimento pessoal do fráter que o avalia destoar do coletivo de nossa sociedade. A despeito de sermos Um, como asseguramos, são as pequenas diferenças, paradoxalmente, que nos tornam únicos. Nós da Conscendo já temos expertise suficiente para andarmos com os próprios pés.

Dito isso, vamos ao tema:

Todo indivíduo tem a opção de perceber o mundo de duas formas: com a visão concreta, ou com a visão da alma. Ou usando os corpos da tríade mental, ou seja, do mental concreto abaixo, ou os da tríade monádica, nossos veículos de amor, intuição e unidade.

A primeira é a habitual, na qual fomos treinados desde os primórdios, onde se faz uso do mental concreto para se avaliar o mundo, e consiste na utilização dos preconceitos, infundidos pela sociedade a qual pertence. Trata-se do prisma da dualidade, onde os personagens do jogo são agrupados em mocinhos e bandidos, a ética pessoal preconcebida é contraposta à antiética, o certo ao errado e assim por diante.

Na perspectiva do concretismo, o fractal concebe o bem e o mal com uma abordagem sumamente maniqueísta, o bem como um fim e o mal como algo a ser detestado. Não enxerga ambos como meios essenciais na manifestação do palco existencial.

Aqui valem parênteses, para que não ocorram mal entendidos. Não queremos dizer, de forma alguma, que o indivíduo deva ser bom ou mal quando lhe for conveniente, simplesmente deve perceber o papel do "mal" na efetivação das matrizes. Se bem que isso é relativo, porquanto tudo no universo tem finalidade, e pode ser interpretado de várias maneiras.

A mente concreta tende a numerar, ordenar, hierarquizar, agrupar em classes, o que a torna extremamente inconveniente em muitas situações, já que rotula valor em tudo.

Da mesma forma, tende a separar as pessoas por grau de riqueza, raça, opção sexual, biotipo, perfil psicológico, e assim por diante.

O concretismo é útil na avaliação das realidades mas, a partir de um certo ponto, barra o progresso espiritual, visto que prende a alma em conceitos e crenças preconcebidas pela coletividade da qual faz parte, impedindo-a de ver mais além do dualismo, onde se encontra valor em ambas as polaridades.

Não queremos dizer que a mente concreta deva ser abandonada, uma vez que isso é praticamente impossível, já que ela tem papel importante na experimentação das matrizes. O que pretendemos informar é que ela deve ser manuseada de maneira sábia, em equilíbrio com a percepção monádica.

A segunda maneira de se enxergar as realidades matriciais é com a visão monádica, servindo-se de Atma, Budhi e Manas, nunca julgando nada inerentemente bom ou mal, necessário ou dispensável, superior ou inferior, material ou espiritual, etc.

A sensação do Ego, da individualidade, é minimizada, uma vez que o indivíduo descobre-se como parte do Uno que somos. Compreende que o próximo é outra face de si mesmo e que tudo no universo se integra em uma sinfonia magistral e infinita, onde tudo tem seu valor e propósito. O vitimismo é abandonado e percebe-se que as realidades são simulações mentais, temperadas com as multifacetadas limitações de seus fractais, e que retornam experiência e expansão ao seu Eu Infinito.

Nesse estágio, o ser se dota de uma serenidade ímpar, uma sensação de integração com o cosmo, bem como tem sua intuição maximizada, independendo-se de orientações externas, já que seu Eu Infinito lhe dita todo o necessário.

Com a visão ampliada, assimila e compreende o jogo universal, deixando de lado o passionalismo sectário, o medo e a egolatria, tornando-se imune à desinformação e aos ataques mal intencionados.

Ambos os corpos, tanto o mental, como o monádico, são importantes, pois o primeiro é responsável pela experimentação na limitação das matrizes e o segundo por criá-las e gerenciá-las, sublimando e conciliando as experiências adquiridas.

Ao invés de suprimir, devemos conciliar nossos corpos mental e monádico, uma vez que ambos tem seu valor. Esse equilíbrio nos eleva à planos conscienciais indizíveis, dignos dos deuses idealizados.

Diga-se de passagem, em textos/vídeos passados aconselhamos "abandonar a mente concreta", termo que foi empregado somente como exagero retórico e não deve ser entendido literalmente.

Pelo ponto de vista do concretismo, nossa Terra atualmente está governada por indivíduos regressivos, sumamente fixados ao ego, que nos bloqueiam todo conhecimento e progresso. Os historiadores enganadores que só corrompem nossa linha temporal, ocultando tudo o que não se encaixa nas suas narrativas, o que perfaz a quase totalidade da verdade. A grande força militar que, ao invés de se ater a nos defender, nos agride com suas guerras sem causa, além de servir de capacho para extraterrestres que não permitem, sumariamente, que tenhamos acesso à realidade universal e sua infinitude de civilizações. Os pseudocientistas que, além de nos entregar teorias e conceitos fraudulentos, ridicularizam os verdadeiros gênios que se propõe a os corrigir. Os grandes conglomerados farmacêuticos, centros da doença, que além de criar eles mesmos novas patologias, extendem as já existentes por meio de suas drogas paliativas, tudo com o propósito financeiro. Os banqueiros que nos escravizam com seu sistema monetário babilônico, que nos endivida, escraviza e cria sensação de eterna insegurança e desamparo. Os líderes religiosos pervertidos, pedófilos e satanistas inveterados, que são especialistas em nos esconder o funcionamento da matrix, barrando as portas do conhecimento esotérico. Ademais, todos os citados anteriormente nos impedem o acesso à energia livre, eliminando prontamente os cientistas que a descobrem e, mais recentemente, intentando exterminar 90% da humanidade.

Esse tipo de abordagem mentalista da realidade tende a nos baixar a frequência, incitando-nos à indignação, ira e revolta descontroladas.

Sob a perspectiva monádica, nosso Eu Infinito, para Quem o tempo e o espaço inexistem, criou a realidade terrena e optou, voluntariamente, por fazer parte dela, com a finalidade de participar de uma aventura radical, que lhe trará muita expansão.

Quando analisa a peça teatral que se desenrola no palco por si criado, não execra os "maus" em favor dos bons, ou a sombra, em favor da luz. Percebe tudo como parte do contraste necessário, sem o qual é impossível dar origem ao jogo. Nesse nível, não julga nada ou ninguém, lida com os sucessos e adversidades sem o passionalismo habitual, sem o medo ou estresse, uma vez que conhece o mecanismo das realidades simuladas e de onde procedem. Possue uma voz interna que lhe dita os maiores segredos, coisas não estudadas, mas autocaptadas e entendidas, que o fazem original, independente de qualquer orientação externa.

O ponto ideal a ser atingido é o equilíbrio entre as duas visões.

Lembrem-se que estamos nos referindo a indivíduos despertos que, a despeito de conhecerem a necessidade do contraste, jogam sempre no lado da unicidade, nunca da egolatria, como todos da Conscendo. Nosso grupo nunca labora com propósitos individualistas.

O mental é imprescindível para entender e vivenciar as matrizes mais arrojadas, mas quando priorizado em demasia sobre o monádico, o indivíduo tende a se revoltar e a perder o propósito existencial, uma vez que não entende o porque de tanta injustiça e negatividade, as quais não pode reverter. Recebe doença de quem deveria produzir saúde, exploração do governo que deveria ampará-lo, desinformação sobre sua história dos memorialistas e cronologistas e, sobretudo, instruções medíocres e enganadoras dos sacerdotes que deveriam proporcionar ascensão. Somando-se a tudo isso, quando percebe que estamos sob o jugo de egocentristas em nosso planeta e tenta ver alguma esperança nos seres extraterrestres, aparentemente evoluídos, que nos cercam, descobrem que são os mesmos extraterrestres os que dirigem as elites na perpetuação da deletéria situação planetária. Enfim, sente-se inconformado, impotente, solitário e desiludido, em meio a uma civilização entorpecida, sem auxílio visível de parte alguma.

Em contrapartida, se o fráter se fixa apenas no uso de seu veículo monádico, se desliga em grande parte da realidade matricial, do jogo, adentrando precipitadamente um mundo alheio ao atual, perdendo o interesse pela presente existência, alijando-se da rotina terrena, vivendo apartado em um mundo de sonhos.

Isso, às vezes, se sucede naturalmente com almas muito espiritualizadas, para as quais a matrix terrena esgotou qualquer possibilidade de expansão.

Portanto, amádos fráteres, como sempre, o equilíbrio se encontra no meio, na conciliação harmônica das duas visões, a mental e a monádica. Isso permite uma maximização de nossas experiências na realidade Terra.

Se os caros fráteres puderem perceber, não estamos mais utilizando certos termos que reforçam conceitos duais e nos fixam muito na mentalidade concreta como positivo e negativo, inferior e superior, material e espiritual, e assim por diante, bem como evitamos numerar as coisas para não sugerir que uma seja melhor ou superior à outra. Tudo, mas tudo mesmo no universo tem seu valor, e esse valor não pode ser medido ou comparado.

Finalmente, vamos reforçar algo que nos revigora a alma, nas batalhas que travamos diuturnamente na Terra. Saibam que NUNCA falsearemos informações, mesmo que seja por um propósito "nobre", como motivá-los. Para os Conscendistas, os fins, mesmo que sejam aparentemente nobres, nunca justificam meios espúrios. Nos dirigimos aos fráteres que se sentem solitários e excêntricos, em meio a um mundo distópico, saibam que, a despeito de poderem trilhar o caminho por si mesmos, não estão sós. Estamos cercados por seres de uma vibração de frequência muito alta, bem diferente dos extraterrestres que nos orbitam mais proximamente e que mantém a realidade planetária somente por propósitos afeitos às suas agendas. Esses seres de alta vibração adentram nossa realidade e se fazem visíveis fisicamente, vez ou outra, em nossos céus, estando originalmente ligados a uma outra matrix, mais próxima da Fonte. Tem a sinceridade e pureza de uma criança e, ao mesmo tempo, sabedoria e sagacidade avatáricas. Estão muito mais próximos que imaginamos, nos amparando e auxiliando altruísticamente em nossa missão. Vamos denominá-los Os Inefáveis.

A despeito da focalização em outra realidade, de frequência diversa, são Unos Conosco, nossas Partes e Totalidade.

E é aos nobilíssimos Fráteres Inefáveis, com os quais almejamos sincera e desinteressada sintonia, que dedicamos todo o amor e agradecimento da Conscendo.

Conhecimento, Vontade, Ação e Expansão!

Sinceros desejos de Ascensão
Conscendo Sodalitas