Nosso Propósito 'Acima e Abaixo'

Em Busca do Nosso Eu


Saudações aos fráteres e sórores da Conscendo,

O fractal em expansão está sempre à espera de algo, buscando o que ainda não percebeu ou aprendeu, coisa que traga consigo as sensações de realização e felicidade.

A verdadeira felicidade permanece como um enigma para aqueles que ainda se envolvem nas aventuras mentais, dentro dos domínios das formas. Muitos tentam encontrá-la nas criações tangíveis desses cenários. Acreditam que a segurança de um salário mais substancial, uma moradia mais ampla, um carro mais avançado tecnologicamente, ou coisas atidas ao mundo das criações concretas, possam garantir essa almejada bênção.

Já enfatizamos em um texto/vídeo anterior que nem a segurança subsistencial, nem a tecnologia são fatores fundamentais na conquista da felicidade. Caso fossem, os maiores índices de suicídio não estariam presentes nos prósperos países nórdicos, onde o governo provê tudo, até para aqueles que não trabalham. E se a tecnologia fosse a chave, deveríamos estar mais felizes do que éramos no passado, o que não ocorreu, uma vez que o notável avanço tecnológico dos últimos anos apenas nos trouxe isolamento e depressão.

Surge um dilema paradoxal quando experimentamos vivências em cenários mentais, em 'realidades concretas'. Nos ambientes seguros e serenos de mundos socialmente desenvolvidos, desprovidos de desafios, a monotonia e a depressão tomam conta depois de algum tempo, minando a expansão fractal. Por outro lado, ao mergulharmos em palcos de dualidade extrema, como o da Terra, somos desafiados a superar dificuldades incríveis sem nos corromper, buscando expansão, muitas vezes sob imensa pressão. São os cenários de guerra onde, apesar das tribulações e riscos, a maior expansão fractal é alcançada.

O que realizamos nessas incursões mentais é alternar vivências entre ambientes de paz e guerra, onde a paz se torna um período de recuperação da sobrecarga que as simulações de conflito acarretam.

O que pretendemos expor nos parágrafos anteriores é que a exploração dessas realidades mentais, sejam elas de paz ou guerra, não nos garante a almejada felicidade. Poderíamos afirmar que a paz, presumivelmente encontrada nos cenários tranquilos de civilizações tecnologicamente avançadas, é ilusória, pois a partir de certo ponto, o tédio e a depressão surgem, correlacionados com a estagnação evolutiva inerente à ausência de desafios significativos.

Isso reflete o estágio fractal, ainda preso nas imersões mentais, onde a alma, sem um direcionamento definido, não encontrou seu objetivo central no drama universal. Essas incursões em realidades mentais são um meio e não um fim. São ferramentas de expansão que nos levam a transcender a fixação do mundo das formas e que nos permitem estabelecer a conexão com nosso sutilíssimo Eu abstrato, criador e gerenciador dos palcos mentais e de universos abstratos indefiníveis, onde reside a sublime essência da expressão.

A partir do âmago do nosso ser, é sussurrado o que procuramos, por meio da flor de mil pétalas, que transcende as infinitas dimensões do nosso Eu. E a verdade da qual ela nos inteira é mais óbvia do que se imagina.

A despeito de ser uma ideia que foi repetitivamente abordada ao longo do tempo, sua relevância persiste porque toca em algo profundamente humano: a busca por significado, propósito e conexão. Embora possa parecer clichê para algumas pessoas, a verdade é que a simplicidade dessa mensagem muitas vezes ressoa com a experiência humana básica de querer fazer a diferença e encontrar alegria genuína no processo.

Na busca constante pela felicidade, muitos de nós nos vemos em uma jornada que nos leva através de várias experiências, conquistas e momentos de alegria. No entanto, há um entendimento profundo que transcende o senso comum sobre a felicidade: ela não reside apenas em nossas próprias realizações, mas sim na capacidade de tocar a vida dos outros de maneira positiva. A verdadeira felicidade é encontrada no prazer genuíno de fazer os outros felizes, de testemunhar o crescimento alheio e de semear o bem ao nosso redor.

Ao olharmos além das fronteiras do nosso próprio mundo, percebemos que a alegria verdadeira não é um tesouro que se acumula apenas para si mesmo, mas sim uma dádiva que se multiplica quando compartilhada. Quando fazemos alguém sorrir, quando ajudamos alguém a superar obstáculos, quando contribuímos para o bem-estar de outros, experimentamos uma sensação profunda e duradoura de realização. É a sensação de ser parte de algo maior do que nós mesmos, de contribuir para um tecido interconectado de felicidade.

Ver o crescimento e sucesso de outras pessoas é uma experiência gratificante que nutre nossa própria alma. Testemunhar o florescimento de alguém que ajudamos a orientar, ensinar ou apoiar traz uma sensação única de contentamento. Cada passo em direção à realização de outra pessoa torna-se uma pequena vitória pessoal também, uma vitória que não é medida em termos de conquistas materiais, mas sim em termos de sublimação de nossa essência.

Fazer o bem a outrem, independentemente do tamanho da ação, é uma manifestação tangível do nosso desejo de construir um mundo melhor. Cada ato de bondade, grande ou pequeno, é uma contribuição para um ciclo virtuoso de generosidade. É como lançar uma pedra em um lago calmo e observar as ondulações se espalharem. Esses atos reverberam em direção a nós, trazendo um senso de realização e propósito que transcende os prazeres passageiros.

Em última análise, a verdadeira felicidade reside em nossa capacidade de conectar-se aos outros de maneira autêntica, empática e compassiva. Ao encontrar alegria na alegria dos outros, compartilhar suas conquistas e contribuir para seu bem-estar, descobrimos um tesouro interno que não pode ser medido em riquezas materiais. Encontramos a verdadeira essência da vida: uma jornada compartilhada, na qual a felicidade floresce quando a cultivamos no jardim das ações altruístas e no prazer de ver os outros crescerem e prosperarem.

Essas simples assertivas, repetidas durante as eras e olvidadas com a mesma frequência, longe estão do pieguismo aparente porquanto, quando definitivamente incorporadas, refletem a real transcendência fractal, onde nos despedimos da existência humana, trasladando-nos para reinos onde a beatitude tem significado não descritível em palavras.

Isso nos leva a refletir sobre nosso propósito central na Terra atual.

Nossa presença aqui não visa transformar a sociedade planetária em sua totalidade, uma vez que pudemos perceber que a maioria absoluta de nossa civilização encontra-se tão profundamente imersa na teia da simulação, tão profundamente hipnotizada, que qualquer tentativa de despertá-la parece fadada a se perder nas sombras da inércia.

Os que se sintonizam conosco, aqueles que captam as frequências mais sutis das palavras e ideias que compartilhamos, são índigos azurites, uma raridade dentro dessa vastidão de consciências. São almas dotadas da capacidade singular de compreender e incorporar as verdades que permeiam nossa mensagem. Não que os demais sejam menos merecedores de atenção, mas está longe do nosso alcance despertá-los.

Existem duas razões primordiais que nos conduziram a esta realidade: uma impulsionada pela nossa ânsia intrínseca de acelerar a autoexpansão e outra originada pela urgência de resgatar os índigos azurites ainda adormecidos.

Estamos nos testando nessa realidade desafiadora, aferindo nossos limites num cenário tão restritivo, enquanto angariamos expansão com essa experiência, a despeito das adversidades que possam surgir.

À medida que as marés do tempo fluem, uma sombra se projeta sobre a linha temporal da realidade da Terra, uma alimentada pela adoração ao sol negro parasita, uma entidade que se nutre das energias de baixa frequência das almas terrenas. Diante dessa escuridão, nossa missão também se volta para o resgate dos índigos azurites adormecidos, pois seu potencial despertar representa uma centelha de esperança em meio à negatividade crescente.

Enquanto nos empenhamos em esclarecer e iluminar, lembramos a importância de adotar uma abordagem sem imposição fanática ou passional. Lembrem-se da metáfora: 'quando o discípulo está pronto, o mestre aparece'. A verdade deve ser compartilhada com serenidade, permitindo que cada indivíduo a assimile de acordo com sua jornada única. Os índigos azurites, raros como joias preciosas, mesmo que sejam difíceis de encontrar, possuem a capacidade de influenciar positivamente o ambiente circundante apenas com sua presença azul índigo radiante.

Os universos e multiversos infinitos, resultantes da complexa Mente Divina/Nossa Mente são, da mesma maneira, mutifacetados em suas polarizações, resultando em uma infinidade de cenários e criando um verdadeiro mosaico de possibilidades. A Terra, em toda sua complexidade, é apenas um dos palcos existenciais entre tantos, uma arena de desafios extremos que não devemos temer de forma alguma.

Nossa morada primordial se eleva acima das tormentas dos reinos mentais, os quais utilizamos apenas como meios de expansão. Nossa essência é abstrata, imortal e inabalável, resistente a qualquer adversidade ilusória que possa surgir das intrincadas simulações mentais.

Alguns dos índigos despertos, imersos na simulação terrena, detem tamanha evolução, que transcendem em muito as tecnológicas civilizações extraterrestres, tão admiradas.

Não obstante uma determinada elite bravatear ser dona dos destinos do planeta, a trajetória da Terra, em sua solitária linha do tempo atual, foi delineada por nós mesmos, arquitetada nos planos siderais. Sua continuação persiste apenas enquanto julgarmos que há propósito nisso.

É imperativo que mantenhamos uma perspectiva superior diante dos conflitos e do mar de informações confusas e perturbadoras que hoje nos envolve. Tudo faz parte de um arrevesado jogo que nós mesmos engendramos.

Ao nos despedirmos, ecoamos as palavras de um poema inspirador, deixando-o como reflexão para nossos nobres fráteres e sórores.

Saudações cordiais.

"No balé divino do eterno destino,
Deus e o Diabo dançam em união.
Do Bem e do Mal, a dualidade entrelaçada,
Na teia cósmica da criação.

Nos dias finais do tempo, eles se encontram,
Deus e o Diabo, num abraço caloroso.
Celebração do ciclo eterno completado,
Juntos, encerram o jogo grandioso.

'O trabalho está cumprido', dizem em uníssono,
Cumplices da existência, destino traçado.
Dualidade transcendida, reconciliação alcançada,
No final dos tempos, o equilíbrio é encontrado."

Sinceros desejos de Ascensão
Conscendo Sodalitas